Participação em bancos de tempo: utilizando dados sobre transações para avaliar o Banco de Tempo - Florianópolis
DOI:
https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v1.n2.16Palavras-chave:
banco de tempo, moedas sociais, capital socialResumo
As moedas sociais estão crescendo em todo o mundo e existem em diversas formas. Um tipo interessante de moeda local é o "tempo". A principal característica do banco de tempo é que o crédito, que cada membro recebe por um bem ou por um serviço fornecido, possui o mesmo valor, independentemente do tipo ou qualidade do produto ou serviço fornecido. Mesmo que o banco de tempo seja difundido em todo o mundo, sendo também considerado por pesquisas acadêmicas, a mesma difusão não pode ser registrada no Brasil. Portanto, o objetivo deste trabalho é contribuir para a literatura sobre este assunto, fazendo uma análise exploratória de uma das primeiras experiências de banco de tempo desenvolvidas no Brasil: o Banco de Tempo - Florianópolis (BTF). BTF é um banco de tempo desenvolvido e situado em Florianópolis, cidade da região sul do Brasil. O BTF foi criado em meados de 2016 e, em alguns meses, aumentou consideravelmente o número de membros. Este artigo mostra, primeiramente, alguns indicadores básicos; em segundo lugar, apresenta algumas evidências e conhecimentos sobre o banco de tempo na literatura internacional; e, finalmente, utilizando um pacote de software de análise de redes sociais, apresenta indicadores avançados de participação no banco de tempo. Os indicadores sobre o BTF mostram uma crescente participação dos membros e a criação de capital social numa fase inicial. O artigo pode ser considerado um ponto de partida para pesquisas sobre os bancos de tempo no Brasil.
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